Como a inteligência emocional pode transformar a relação com seu filho

Você se esforça, dá amor, faz o melhor… mas sente que a conexão com seu filho está escapando por entre os dedos?

Lembro como se fosse ontem.

Cheguei do trabalho, esgotada. Lucas, meu filho mais novo, veio correndo me mostrar um desenho que havia feito com todo entusiasmo do mundo. Dei aquele sorriso automático, falei um “que lindo, filho” e segui direto para cozinha.

Naquela noite, Mariana, minha filha adolescente, trancou-se no quarto. Nem me deu boa noite. E ali, no silêncio daquele corredor, percebi que algo muito importante estava se perdendo — e eu não sabia como recuperar.

O que é inteligência emocional, afinal?

Durante muito tempo, eu achei que amar os filhos era o suficiente. Que bastava estar presente fisicamente, cuidar, alimentar, educar. Mas a verdade é que eu estava lidando com eles no piloto automático. Reagindo mais do que ouvindo. Corrigindo mais do que acolhendo.

Foi quando conheci o conceito de inteligência emocional. E entendi:
Não se trata de controlar o que sentimos, mas de saber como reagimos a esses sentimentos — e ensinar isso aos nossos filhos.

A virada que mudou tudo

Comecei a aplicar pequenas mudanças no nosso dia a dia. Respirar antes de gritar. Olhar nos olhos. Validar emoções — mesmo quando eu não entendia muito bem o porquê daquele choro ou daquela raiva.

Com o Lucas, comecei a sentar no chão, brincar com ele e perguntar como ele estava se sentindo.
Com a Mariana, passei a escutá-la sem interromper, sem tentar consertar tudo o tempo inteiro.

A mágica aconteceu quando percebi que eles começaram a se abrir mais. Confiar mais. A se acalmar mais rápido. A me procurar, em vez de se afastar.

O que mudou na nossa relação

  • As birras do Lucas passaram a durar menos — e eu aprendi a enxergá-las como pedidos de ajuda, não desafios à minha autoridade.
  • Mariana começou a me contar sobre seus medos, suas dúvidas, suas dores. Coisas que eu nem imaginava que ela carregava.
  • Eu, por fim, deixei de me sentir uma mãe falha e passei a me sentir uma mãe presente de verdade.

O primeiro passo começa em você

Se você sente que:

  • Seu filho não te escuta,
  • As conversas sempre viram brigas,
  • Ou que por mais que se esforce, a relação parece distante…

Talvez o que esteja faltando não seja amor, esforço ou dedicação.
Talvez faltem ferramentas emocionais. Ferramentas que ninguém nos ensinou, mas que podem ser aprendidas — e transformam tudo.

Você não precisa saber tudo. Só precisa começar.

Nos próximos posts, vou compartilhar mais da minha jornada, com dicas práticas e histórias reais.
Porque educar com inteligência emocional não é um dom — é uma construção.
E toda construção começa com o primeiro tijolo.

Você está pronta para começar a sua?

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